Governador destaca ações ambientais do RJ em fórum na Europa

O governador Cláudio Castro participou nesta sexta-feira (4) do XIII Fórum de Lisboa, onde apresentou os principais programas sustentáveis do Governo do Rio.

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Durante o painel “Cidades em transformação – sustentabilidade na Era Inteligente”, Castro destacou ações como o Limpa Rio, que retirou mais de 14 milhões de metros cúbicos de resíduos de rios e canais.

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Ele também citou a digitalização de mais de 10 milhões de processos administrativos, reduzindo a emissão de CO₂, e os investimentos na transição energética, com destaque para a geração de energia limpa no estado.

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O evento reuniu prefeitos, gestores públicos e representantes da sociedade civil para debater sustentabilidade e inovação urbana. O Fórum, realizado entre 2 e 4 de julho, ocorreu na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

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A iniciativa é organizada por instituições acadêmicas e jurídicas do Brasil e de Portugal, promovendo o intercâmbio de experiências sobre desenvolvimento sustentável e governança pública.

Novo comitê

O Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (HMMR), em Volta Redonda, empossou o novo Comitê de Ética em Enfermagem, que atuará na análise de casos e promoção de ações educativas. O grupo tem como objetivo garantir condutas éticas e melhorar a assistência prestada aos pacientes do SUS. A nova composição é presidida pela enfermeira Luiza Bastos Rigon. O comitê também será responsável por desenvolver políticas institucionais e acompanhar a aplicação de normas na prática profissional.

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O presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), que ocupa interinamente o governo do Rio enquanto Cláudio Castro (PL) está no exterior, exonerou o secretário estadual de Transportes, Washington Reis (MDB). A decisão foi publicada no Diário Oficial na quinta-feira (3), mesmo dia em que Reis foi convocado para depor na CPI da Transparência da Alerj, durante o recesso parlamentar. A convocação, aprovada por ampla maioria, gerou bate-boca entre Bacellar e o deputado Rosenverg Reis (MDB), irmão do secretário.

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A exoneração, que já vinha sendo cogitada, gerou desconforto na base aliada e foi interpretada como movimento político de Bacellar, possível pré-candidato ao governo em 2026. Em redes sociais, Washington Reis criticou a demissão e sugeriu que a motivação foi eleitoral.

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No dia seguinte, Bacellar participou de evento na Região dos Lagos e posou ao lado do senador Flávio Bolsonaro (PL), gesto visto como tentativa de aproximação com o bolsonarismo. A crise expôs fissuras na base governista e ampliou a tensão pré-eleitoral no estado.

Suicídio infantil

A Comissão de Previdência da Câmara aprovou proposta que autoriza conselhos tutelares e autoridades de proteção a incluir crianças e adolescentes em programas de prevenção ao suicídio e automutilação. A medida busca ampliar o cuidado com a saúde mental dos jovens e antecipar ações preventivas. O texto aprovado altera o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei 13.819/19. A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), retirou a obrigação dos conselhos tutelares de encaminhar informações sobre violência autoinfligida, mantendo essa atribuição com a saúde. A proposta segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça.

Fiscalização

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta sexta-feira (4) fiscalização rigorosa sobre os preços dos combustíveis, defendendo que reduções feitas pela Petrobras cheguem ao consumidor final. Ele criticou a diferença entre o preço praticado pela estatal e o valor cobrado nos postos e no gás de cozinha. Lula citou órgãos como a Senacon, ANP, Procons e Polícia Federal como responsáveis por essa fiscalização. Durante evento na Refinaria Duque de Caxias, no Rio, destacou que a Petrobras investirá mais de R$ 33 bilhões em refino e petroquímica. O presidente defendeu ainda que as riquezas do petróleo financiem a transição energética.

Crime

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou projeto que dobra a pena para compra de votos quando houver participação de organização criminosa. A proposta, do deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), altera o Código Eleitoral. O relator, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), defendeu punição mais severa para coibir fraudes eleitorais. O texto amplia a pena atual, que pode chegar a quatro anos de reclusão, e adapta a legislação ao conceito penal de organização criminosa. A proposta seguirá para votação no Plenário e, depois, para o Senado.

Periférica

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara realizará na próxima terça-feira (8) uma audiência pública sobre a criminalização da cultura negra e periférica no Brasil. A iniciativa, proposta pelos deputados Talíria Petrone (Psol-RJ) e Reimont (PT-RJ), busca discutir como racismo, violência policial e censura cultural se articulam. Serão debatidos episódios recentes, como a morte de um jovem em festa junina no Rio e a prisão do MC Poze do Rodo. Os parlamentares afirmam que manifestações como samba, funk e hip hop historicamente enfrentam repressão estatal. O debate será aberto à participação popular.

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