Comunicação Não Violenta orienta trabalho de agentes de saúde em Pinheiral

 

Foto: Divulgação

Pinheiral – Agentes Comunitários de Saúde participaram, na tarde de terça-feira (29), de uma formação continuada sobre Comunicação Não Violenta (CNV). O encontro foi realizado no auditório da Prefeitura e conduzido pelo professor Edilberto Venturelli, do UniFOA, com a participação de estudantes do PET-Saúde, programa do Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação.

Atualmente, o município conta com 50 agentes, que desempenham papel fundamental na atenção primária e na promoção da saúde. A atividade reuniu estudantes dos cursos de Nutrição, Enfermagem, Educação Física, Medicina, Direito e Odontologia, promovendo a integração entre ensino, serviço e comunidade — um dos pilares do PET-Saúde.

Durante a capacitação, a Comunicação Não Violenta foi apresentada como uma ferramenta importante para tornar as relações mais humanas, empáticas e respeitosas — especialmente durante as visitas domiciliares e no dia a dia dos agentes. Como elo entre a comunidade e o sistema de saúde, a forma como esses profissionais se comunicam pode fortalecer vínculos, influenciar a adesão ao cuidado e impactar diretamente a qualidade do atendimento.

Os participantes refletiram sobre os quatro pilares da CNV: observar sem julgar, reconhecer e expressar sentimentos, identificar necessidades reais e formular pedidos claros. Segundo o professor Edilberto Venturelli, esses fundamentos ajudam a lidar com situações delicadas do cotidiano.
“Quando o agente aprende a observar sem julgar e a expressar suas necessidades com clareza, ele se torna um facilitador do cuidado, e não apenas um transmissor de informações”, afirmou o professor.

A capacitação incluiu exemplos práticos e relatos reais vivenciados pelos agentes, além de discussões sobre atitudes que dificultam a comunicação, como julgamentos, críticas, exigências e reações defensivas ou agressivas.

Para Rafaela Roquini, responsável pela Atenção Básica da Secretaria de Saúde, a CNV será um diferencial no atendimento:
“Nossos agentes lidam com histórias sensíveis e situações de vulnerabilidade. Ter uma escuta qualificada e uma fala empática faz toda a diferença no acolhimento e no fortalecimento dos vínculos com a comunidade”, destacou.

 

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Mayra Gomes

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