A exposição é viabilizada pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e realização do Ministério da Cultura.
Combinando técnicas como fotografia, cianotipia e cerâmica, a exposição propõe uma leitura sensível das paisagens urbana e natural de Volta Redonda. As obras são fruto de caminhadas realizadas pela artista na cidade, experimentações em ateliê e oficinas gratuitas promovidas no bairro Caieiras com jovens e mulheres. Além das criações autorais de Thayná, estarão expostos fragmentos do processo criativo vivenciado nas oficinas, com peças de cerâmica e fotografias produzidas pelas participantes.
A fotografia surge na mostra como linguagem de presença e contemplação, enquanto a cianotipia — técnica que revela imagens em tons de azul com exposição à luz solar — aprofunda a relação com o tempo, a espera e a luz. Já a cerâmica evidencia o gesto e a transformação da matéria, promovendo um diálogo entre o sensível e o visível.
Segundo a artista, o projeto nasceu da vontade de experimentar um novo modo de viver e perceber a cidade. “‘Azular’ é um verbo inventado. Nasce do desejo de olhar a cidade com outros sentidos. Um gesto de pertencimento, de repetir e repetir as observâncias e os processos”, afirma Thayná.
Ela também ressalta a conexão direta entre o trabalho artístico, o território e os afetos cotidianos. “O trabalho surge da convivência com o território. Caminhar pelas ruas, tocar a matéria e registrar a luz se transformaram em formas de escuta. É sobre estar presente e sentir o que há entre o que se vê e o que se sente”, completa.
Como parte da programação, no dia 19, das 10h às 12h, será realizada uma vivência com argila, que inclui visita mediada com a artista. A atividade é gratuita e as inscrições estarão disponíveis em breve pelo perfil @atelietukan, no Instagram, ou por meio do link https://linktr.ee/thaynadcastro.
Sobre a artista
Thayná de Castro é artista visual com atuação entre cerâmica e fotografia, abordando temas como corpo, natureza e território. Comunicadora e produtora, é graduada em Comunicação Social – Jornalismo e pós-graduanda em Arte Educação. Desenvolve sua produção artística no Ateliê Tukan, em Volta Redonda, na Casa Amarela, em Resende, e também de forma itinerante pela região.
Com foco em práticas acessíveis e sensíveis, seu trabalho busca aproximar o público da arte por meio do diálogo com o corpo, o espaço e a paisagem urbana. Além de sua produção individual, Thayná realiza ações comunitárias e educativas, promovendo o acesso à arte e à troca de saberes culturais e artísticos. Seu ateliê funciona como espaço de criação, experimentação e conexão com a educação e a cultura local.
Foto: Divulgação PMVR
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