Volta Redonda tem mais empresas abertas por mulheres do que por homens

Força feminina impulsiona novos negócios em Volta Redonda

Foto: Adriana Cópio – Secom/PMVR

Volta Redonda – O número de empresas abertas por mulheres já supera o de homens de Volta Redonda, acompanhando a tendência registrada em todo o estado do Rio. Entre janeiro e julho deste ano, mais de 22 mil negócios foram criados por mulheres no estado, um crescimento de 12,5% em relação a 2024.

Um levantamento da Casa do Empreendedor Délio Avellar aponta que, até 20 de setembro, Volta Redonda contabilizava 24.742 microempreendedores individuais (MEIs), sendo 12.542 mulheres e 12.200 homens.

A assessora técnica de Promoção de Políticas para Mulheres da SMDH (Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos), Kátia Teobaldo, comenta os bons números de mulheres à frente das empresas no estado.

“A tendência de crescimento de empresas também se reflete em Volta Redonda. Cada vez mais mulheres estão à frente de novos negócios, muitas delas iniciando sua jornada através do MEI. Esse movimento mostra a força do empreendedorismo feminino e a capacidade das mulheres de transformar sonhos em realidade”, disse Kátia.

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Qualificação

Esses números mostram que mais mulheres estão procurando a autonomia econômica e financeira, e um dos caminhos em Volta Redonda é a busca pela capacitação profissional dos cursos oferecidos pelo projeto “Mulheres Mãos à Obra”, da SMDH, em parceria com a Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda), que preparam mulheres para a construção civil.

“Mulheres estão buscando capacitação, qualificando-se para gerir com mais eficiência e inovação. É um avanço que fortalece a economia local, gera oportunidades e inspira outras mulheres a acreditarem no próprio potencial. Volta Redonda se beneficia desse protagonismo feminino, que une coragem, criatividade e determinação”, afirmou Kátia Teobaldo.

Camila Gonçalves, 44 anos, casada e mãe, se formou no curso de Pintura Predial oferecido pelo projeto e agradece todo o apoio que recebeu na sua caminhada profissional.

“Achei interessante mulheres fazerem profissões de homens e, mais ainda, nos incluir e confiar que podemos muito mais do que imaginamos”, conta Camila, que depois também fez o curso de Solda.

A secretária municipal de Políticas para Mulheres, Glória Amorim, acredita que a garantia de um percentual do mercado para a contratação da mão de obra feminina no município, em empresas privadas e públicas através de uma legislação especifica.

“Certamente poderá incentivar a formação de novas empresas com mulheres no comando, dar mais empoderamento a elas e quebrar o ciclo de dependência financeira das mulheres, que passam a administrar uma renda própria dos seus negócios”, afirmou.

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alice couto

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