Volta Redonda registra alta em casos de intolerância e reforça patrulha

Dados do Disque 100, canal nacional vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, revelam que o município registrou um aumento de 450% nos casos de intolerância religiosa entre 2023 e 2024. Diante desse cenário, a Patrulha de Direitos Fundamentais tem intensificado sua atuação, com visitas a igrejas, templos, centros espíritas e terreiros, promovendo ações preventivas e educativas.

“A Patrulha de Direitos Fundamentais é um serviço pioneiro que criamos e busca garantir o cumprimento do artigo 5º da Constituição Federal, que estabelece que ‘todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza’. Com isso, a atuação da patrulha visa prevenir o preconceito, a discriminação e a intolerância religiosa, garantindo o direito de todos à liberdade de crença e de culto”, explicou o secretário municipal de Ordem Pública, Coronel Henrique.

Segundo ele, o projeto representa um avanço na segurança de proximidade do município.
“Essa patrulha foi criada com a ideia de entender vários temas, e os agentes foram devidamente capacitados para se aproximar da comunidade e gerar uma segurança de proximidade. Queremos estar onde o crime acontece, garantindo o direito de todos e respeitando a liberdade de crença e de culto. Estamos criando um território de paz. A patrulha tem avançado e sendo recebida muito bem por todos os atores. É pioneirismo, respeito e garantia da liberdade religiosa”, completou o secretário.

Nesta semana, Coronel Henrique acompanhou os agentes da Patrulha de Direitos Fundamentais em uma ação de afixação de placas em dois espaços religiosos localizados nos bairros Conforto e Santa Cruz. A iniciativa é da Comissão de Terreiros e Povos Tradicionais de Volta Redonda – Mojubá.

“Entendemos que esse é um trabalho de segurança de proximidade, o qual temos com todas as religiões e frentes de pensamentos em Volta Redonda. A entrega de placas é uma iniciativa da comissão e tem sido feita desde a criação da patrulha, na qual acompanhei a pedido dos representantes da Mojubá. Entendemos que essa identificação visual amplia a sensação de segurança e ajuda até a prevenir eventuais situações delituosas”, considerou Coronel Henrique.

A rotina da Patrulha de Direitos Fundamentais inclui o acompanhamento contínuo de espaços religiosos, promovendo ações de prevenção e integração com as comunidades locais.

Foto: Divulgação/Semop