[VÍDEO] PF investiga suspeitos de compartilhar material com abuso infantil

Nova Iguaçu – A Polícia Federal deflagrou a Operação Multiplus, na manhã desta quarta-feira (25), para cumprir quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados a investigados por adquirirem e compartilharem arquivos com cenas de abuso sexual infantojuvenil. A ação abrange quatro estados, incluindo o Rio de Janeiro.

As investigações foram iniciadas a partir de relatórios enviados à PF pelo National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC), organização privada sem fins lucrativos de proteção à criança, estabelecida pelo Congresso dos Estados Unidos em 1984.

De acordo com as apurações, o investigado do estado do Rio de Janeiro, localizado em Nova Iguaçu, comercializava, pela internet, fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil, em conjunto com outro homem que foi preso pela Polícia Federal em Vitória da Conquista (BA), durante a deflagração da Operação Proteção Integral II, no dia 14 de maio deste ano.

Os demais alvos da ação de hoje são suspeitos de consumir o material vendido pelos dois homens. No decorrer das buscas, um desses indivíduos foi preso em flagrante durante o cumprimento do mandado judicial na cidade de Londrina.

Ele foi encaminhado à Delegacia da PF no município e, posteriormente, será direcionado ao sistema prisional do estado. O suspeito responderá pela posse de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil.

Os materiais apreendidos durante o cumprimento dos mandados, como smartphones e dispositivos de armazenamento, serão encaminhados à perícia criminal para continuidade das apurações e identificação de possíveis outros suspeitos que também teriam cometido crimes da mesma natureza.

A Operação Multiplus se insere no contexto do compromisso firmado pelo Brasil junto à comunidade internacional por meio da Convenção sobre os Direitos da Criança, tratado assinado pela Assembleia Geral da ONU em 1989, que visa à proteção de crianças e adolescentes ao redor do mundo. O país se comprometeu a reunir esforços com as demais nações signatárias para proteger crianças e adolescentes, inclusive contra todas as formas de exploração e abuso sexual.

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