SAE alerta moradores de Barra do Piraí sobre riscos da água de minas

Foto: Divulgação

Barra do Piraí – A Secretaria de Água e Esgoto (SAE) de Barra do Piraí voltou a alertar a população, nesta terça-feira (2), sobre os riscos do consumo direto de água das minas do município. Atualmente, 37 fontes estão catalogadas, incluindo algumas desativadas, e nenhuma apresenta condições adequadas para ingestão sem tratamento. Nesta segunda-feira (1º), novas coletas foram realizadas na mina do bairro Carbocalcio, que segue em monitoramento constante.

De acordo com o secretário de Água e Esgoto, Carlos Afonso Miranda Marques, as equipes do SAE realizam análises periódicas, mas o trabalho de orientação é prejudicado pela retirada frequente das placas de aviso.

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“Muitas vezes essas minas não são adequadas para consumo humano. Colocamos as placas informativas, mas o vandalismo as remove, e a população acaba sem saber se aquela água é segura ou não”, afirmou.

Responsável pelo monitoramento da qualidade da água no município, a engenheira química Elisa Marra reforça que qualquer fonte sem processo de desinfecção precisa obrigatoriamente de tratamento antes do consumo.

“Toda água que não passa pela etapa de desinfecção, onde adicionamos cloro, precisa ser tratada. O método mais eficaz é usar o hipoclorito de sódio distribuído pela Vigilância em Saúde. O frasco já vem com a medida certa para cada litro de água e acompanha um manual de uso”, explicou.

Elisa alerta que ferver a água não elimina todos os riscos. Segundo ela, já foram identificadas bactérias resistentes ao calor. “O ideal é sempre clorar. Depois, quem preferir pode passar a água em filtro de carvão ativado para retirar o gosto de cloro, garantindo segurança sem risco à saúde”, completou.

O hipoclorito de sódio é distribuído gratuitamente em todas as unidades de saúde, na sede da Vigilância em Saúde e no SAE, e está disponível para qualquer morador. A população também pode solicitar informações sobre análises, laudos ou esclarecimentos diretamente com o SAE, presencialmente, pela Ouvidoria ou por meio do e-mail institucional.

A Prefeitura reforça a recomendação: não consumir água de minas sem tratamento. O monitoramento das fontes continuará sendo realizado, e os resultados serão divulgados conforme forem consolidados, assegurando transparência e proteção à saúde dos moradores.