Radial 80 brilha em série de apresentações da FUNARJ

banda rock sf (3)

Foto: Divulgação

Estado do Rio – A Radial 80 consolidou sua posição como uma das principais bandas cover da cena fluminense ao se apresentar nos dias 5 e 6 de novembro nos teatros Mário Lago e Arthur Azevedo, dentro do projeto Giro Cultural, promovido pela FUNARJ. Com mais de dez anos de trajetória, o grupo é conhecido por sua habilidade em interpretar clássicos das décadas de 1980 e 1990, trazendo à vida um período que moldou o pop-rock brasileiro e internacional.

Durante as apresentações, o setlist funcionou como uma verdadeira viagem nostálgica, com músicas de ícones como A-HA, Bon Jovi, Yes, Supertramp, AC/DC e Guns N’ Roses, além de clássicos do rock nacional, incluindo Legião Urbana, Paralamas, RPM e Barão Vermelho. A escolha das canções foi cuidadosamente estruturada para ativar memórias coletivas, evidenciada pela participação entusiástica do público, que cantou junto em ambos os dias, demonstrando a capacidade da banda de conectar nostalgia e performance.

No palco, a Radial 80 exibiu um entrosamento notável e domínio estilístico. O vocalista Thiago Frasão equilibrava a fidelidade às versões originais com uma expressividade própria, evitando o pastiche e trazendo nuances interpretativas. Alex Kerth, na guitarra, destacou-se com solos marcantes e a recriação cuidadosa de timbres icônicos da época, conferindo profundidade às interpretações. A seção rítmica, com Serjão Allaúde no baixo e Mark na bateria, manteve um pulso firme, sustentando a estrutura sonora com precisão — um aspecto crucial em um repertório onde a dinâmica é fundamental.

A Radial 80 entregou um espetáculo que vai além do simples entretenimento, funcionando como uma celebração da memória musical geracional, tratada com técnica e consciência estética. O projeto Giro Cultural, ao levar atrações a diferentes espaços culturais da FUNARJ, reforça seu papel na descentralização do acesso à música ao vivo no estado.

As apresentações foram encerradas sob aplausos prolongados, não apenas pela nostalgia evocada, mas pela habilidade de uma banda que conseguiu transformar a revisitação em uma experiência vibrante e viva, reafirmando sua relevância na cena do rock cover.

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adrielly ribeiro

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