Ondas de calor matam mais de 2 mil pessoas na Europa em junho
Milão, capital da região da Lombardia na Itália, registrou 317 óbitos entre os dias 23 de junho e 2 de julho
Europa – As temperaturas extremas trouxeram consequências graves para Europa e causaram o terceiro mês de junho mais quente em nível global. Cerca de 2300 mortes foram provocadas pelas ondas de calor ao longo do mês no continente, segundo estudos preliminares realizados com dados sobre 12 cidades europeias.
A cidade de Milão, capital da região da Lombardia na Itália, foi uma das mais afetadas, com 317 óbitos registrados entre os dias 23 de junho e 2 de julho. A faixa etária acima dos 65 anos foi a mais atingida no continente, com 88% das mortes.
Os termômetros ultrapassaram 40º C em muitos países. Portugal e Espanha chegaram a impressionantes 46 °C em algumas regiões. As mudanças climáticas fizeram com que a onda de calor fosse até 4 °C mais quente no Oeste europeu.
O dia 30 de junho foi identificado como “um dos mais quentes da história europeia”. Nessa data, a sensação térmica ao norte de Lisboa alcançou 48 °C.
Expansão e persistência
Além de registrar temperaturas extremas, a Europa também apresentou aumento nas chamadas “noites tropicais”, aquelas em que o termômetro permanece acima de 20 °C durante a noite. A parte Ocidental do continente teve o mês mais quente da história, com uma temperatura média de 20,49 °C, quase 3 °C acima da média das últimas três décadas, calculada até 2020.
As condições provocadas pelas ondas de calor também se repetiram em locais como Japão, Coreias, Paquistão e Tajiquistão.
Consequências no mar
A elevação das temperaturas também atingiu o Mediterrâneo ocidental, onde foram registrados níveis recordes da temperatura média diária da superfície marítima — chegando a 27 °C em 30 de junho.
Essa elevação pode desequilibrar ecossistemas, prejudicar peixes e prejudicar plantas marinhas essenciais.
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arthur
Ondas de calor matam mais de 2 mil pessoas na Europa em junho