Ministério da Saúde reconhece ações de Volta Redonda contra HIV e sífilis
Foto: Divulgação
Volta Redonda – O município de Volta Redonda recebeu certificação do Ministério da Saúde pela eliminação da transmissão vertical do HIV e o Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis. A entrega foi realizada nesta quarta-feira (3), durante cerimônia no Teatro Pedro Calmon, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília (DF).
A prefeitura foi representada pela enfermeira Rejane Maria de Queiroz e Silva, coordenadora do Programa de IST/AIDS, e por Tainã Bomfim Silva Batista, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, ambas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). As duas participaram da etapa de validação realizada por equipe do Ministério da Saúde, que esteve em Volta Redonda entre 14 e 17 de setembro para avaliar as ações desenvolvidas no município.
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A secretária de Saúde, Márcia Cury, afirmou que o município alcançou os indicadores exigidos pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) relacionados à prevenção da transmissão vertical de HIV e sífilis.
O prefeito Antonio Francisco Neto destacou o trabalho das equipes da SMS envolvidas nas ações de acompanhamento de gestantes e crianças. Segundo ele, os resultados obtidos contribuíram para o reconhecimento nacional.
A enfermeira Rejane Maria de Queiroz e Silva informou que Volta Redonda não registra casos de transmissão vertical do HIV há sete anos e que a certificação está relacionada ao acompanhamento materno-infantil, ao aprimoramento da vigilância e ao acesso ao diagnóstico e ao tratamento.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Tainã Bomfim Silva Batista, agradeceu às equipes da Rede Municipal de Saúde envolvidas no processo.
Redução de casos de sífilis congênita
O Selo Prata entregue pelo Ministério da Saúde também está relacionado à redução dos casos de sífilis congênita no município. De 2021 a 2025, Volta Redonda registrou queda contínua na transmissão da doença da mãe para o bebê.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o resultado é atribuído ao aumento da oferta de testes rápidos para sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no início do pré-natal. O acompanhamento das gestantes é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF). Quando há diagnóstico, a gestante é encaminhada à Policlínica da Mulher para tratamento gratuito, assim como seu parceiro, visando evitar reinfecção.
Mayra Gomes
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