Documentário valoriza matrizes africanas em Barra do Piraí

Barra do Pirai – O documentário ‘Jongo – O Ritmo da Resistência’  teve sua estreia na manhã desta sexta-feira (22), no município de Barra do Piraí.  O curta, idealizado pelo produtor Reginaldo Costa em parceria com o Instituto Cultural Beleza Negra e a prefeitura, teve o objetivo de fortalecer as matrizes africanas enraizadas na cultura da região Sul Fluminense.

Gravado no Hotel Fazenda Ponte Alta, o documentário contou detalhes históricos e técnicos do Jongo, expressão cultural trazida especificamente para o sudeste brasileiro pelos escravos africanos, de origem Bantu do Congo e de Angola.

A obra tem como eixo central o grupo mirim Memórias do Cativeiro, responsável por manter viva a tradição do jongo, fortalecendo a transmissão oral e a educação patrimonial. Mais do que um registro artístico, o documentário se apresenta como um instrumento de resistência contra o apagamento cultural e reafirma a contribuição afrodescendente que faz do Brasil um país singular no cenário mundial.

Realizado com apoio da Lei Paulo Gustavo, incentivada pelo Governo Federal e apoiada pela secretaria de Cultura e Economia Criativa de Barra do Piraí para potencializar ações culturais a fim de dar luz a narrativas e vozes que, durante muito tempo, permaneceram à margem da história oficial.

“Temos como objetivo ampliar o acesso do público geral a cultura e arte, principalmente a população africana. Disseminar o conhecimento do jongo, das masterizes africanas, para fortalecer a dança e a cultura africana enraizada na essência da população”, declarou Crhistian Pires de Vasconcelos, representando a pasta.

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arthur

Documentário valoriza matrizes africanas em BP