Com auxílio da Secretaria da Mulher e Direitos Humanos de Volta Redonda, mãe consegue dar enterro digno ao filho após quase dois anos
Com auxílio da Secretaria da Mulher e Direitos Humanos de Volta Redonda, mãe consegue dar enterro digno ao filho após quase dois anos
Homem foi enterrado como indigente, em 2023, em Barra do Piraí; SMDH auxilia movimento ‘Mães Enlutadas’ para agilizar ações do Ministério Público e Poder Judiciário
Alessandra Aparecida Paulino, mais conhecida como Dona Chica, conseguiu, nesta segunda-feira, dia 7, enfim sepultar o corpo do seu filho, o ex-taxista Jhonatan Gilberto Paulino da Silva, que desapareceu em dezembro de 2023 e foi sepultado como indigente em Barra do Piraí. O alívio, depois de muita luta, é um dos casos que contou com o auxílio da Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria da Mulher e Direitos Humanos (SMDH), que vem apoiando o movimento “Mães Enlutadas” na busca por filhos ou parentes desaparecidos ou enterrados como indigentes.
A secretária municipal da Mulher e Direitos Humanos, Glória Amorim, explica que representantes da Assessoria de Direitos Humanos da SMDH vêm auxiliando os familiares do “Mães Enlutadas” a conseguirem soluções mais rápidas do Ministério Público (MP) e Poder Judiciário, agilizando o encaminhamento dos processos para a emissão das certidões de óbitos, para que esses documentos fossem disponibilizados no menor tempo possível.
“Elas lutam e sofrem com os obstáculos colocados para tirar os documentos que liberem os corpos ou que forneçam as certidões de óbitos, devido às exigências burocráticas que são criadas. Conseguimos auxiliar para que os documentos fossem liberados mais rapidamente, atendendo aos objetivos dos familiares e encerrando o sofrimento pela demora na emissão dos documentos de óbitos”, ressaltou a secretária.
Dona Chica, que também é fundadora do “Mães Enlutadas”, esteve na sede da SMDH acompanhada de Maria Aparecida Ferreira da Silva, que tentava desde 2018 conseguir a Certidão de Óbito do seu irmão, Luiz Carlos Ferreira, que morreu afogado no Rio Paraíba do Sul. Elas agradeceram o apoio da secretaria na solução dos casos.
“Agradeço a colaboração da SMDH, por meio da Assessoria de Direitos Humanos, que nos auxiliou na agilização das medidas legais”, destacou Dona Chica, agradecendo também o apoio que recebeu do Movimento Ética na Política (MEP), do Núcleo de Práticas Jurídicas da UFF (Universidade Federal Fluminense) e da prefeita de Barra do Pirai, Kátia Miki.
“Finalmente, estamos conseguindo a solução final com o apoio da Secretaria da Mulher e Direitos Humanos. Depois de sete anos com idas e vindas no fórum, delegacia, IML (Instituto Médico Legal), feito o reconhecimento e teste de DNA, a Certidão de Óbito poderá ser emitida para a família”, disse Maria Aparecida.
Fotos: Divulgação – Secom/PMVR.
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