Ciep de Angra sensibiliza comunidade sobre inclusão e prevenção ao suicídio

Foto: Divulgação

Angra dos Reis – O Ciep 495 Alberto da Veiga Guignard, de Angra dos Reis, no Sul Fluminense, promoveu um evento de conscientização em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). A ação abordou o Setembro Verde, campanha de luta pela inclusão da pessoa com deficiência, e o Setembro Amarelo, voltado à prevenção do suicídio.

A iniciativa integra o projeto Vivências Integradas – Conectando Mundos e Habilidades, realizado mensalmente na unidade escolar. O objetivo é promover a interação entre instituições, sensibilizar os alunos para inclusão e diversidade, desenvolver habilidades de comunicação e empatia, e fortalecer os laços entre escola e comunidade.

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“O projeto de atividades mensais com a Apae é uma das experiências mais ricas e transformadoras que promovemos em nossa escola. Mais do que visitas, cada encontro é uma vivência construída com afeto, respeito e propósito. Trabalhar previamente com nossos alunos temas como inclusão e empatia faz toda a diferença: prepara o coração e a mente para interações verdadeiramente significativas. É gratificante ver o protagonismo dos nossos alunos se manifestando em gestos de cuidado e acolhimento”, afirmou a diretora-geral Ana Lúcia Couto Torri Felix.

O Ciep desenvolve, durante todo o ano, atividades de conscientização com alunos e comunidade. O tema de 2025, Conexões que Transformam, abrange projetos de inclusão, filantropia e cidadania, incluindo palestras e exposições sobre preconceito e bullying. A iniciativa busca conscientizar a comunidade sobre a importância da inclusão e proporcionar aos assistidos experiências fora da instituição, além de divulgar o trabalho da Apae na região.

“Estou há pouco tempo na cidade, vim de Valença, e estou muito feliz com o projeto. Dancei bastante e também participo da banda do Ciep. Eu me divirto demais”, comentou Custódio Antônio da Silva, aluno da Apae.

Letícia, aluna da 2ª série do Ensino Médio do Ciep, também destacou a experiência. “Eles são muito carismáticos e felizes. Cada um tem seu jeito de falar e brincar, e isso nos contagia. O ‘Conexões que Transformam’ é um projeto lindo, com todo mundo envolvido. Tudo isso amadurece nossos pensamentos e nos ensina a conviver com todas as pessoas.”

Um dos grandes pilares do Ciep é trazer toda a sociedade para a escola, conectando-se aos desafios da região, propondo soluções e criando alternativas para o desenvolvimento local. Um destaque da unidade é o cultivo na Horta Histórica, que ensina na prática como fatores climáticos influenciam a natureza e a vida cotidiana.

“Tudo o que realizamos só é possível com o apoio de profissionais da educação, alunos, famílias, redes sociais locais e comunidade. Apesar dos obstáculos, sabemos da força transformadora da educação, construída com a participação de todos. Seguimos trabalhando com responsabilidade e dedicação para construir uma escola que forma, acolhe e transforma”, afirmou Ana Lúcia, diretora desde setembro passado.

Com atividades interativas, os alunos vivenciam ao longo do ano a importância da empatia e da convivência comunitária, por meio de inclusão, práticas diversificadas e respeito à cidadania. O ciclo de ações resgata o sentimento de pertencimento e valoriza o protagonismo estudantil.

“A troca de experiências é fundamental para estabelecermos colaboração, avaliação e interação. É uma oportunidade para promover mudanças significativas e proporcionar uma aprendizagem mais consolidada e cidadã aos nossos estudantes”, destacou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

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