Após quatro dias isolada, brasileira é encontrada morta após queda em trilha

País – A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que sofreu uma queda durante uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, foi encontrada sem vida após quatro dias de tentativas de resgate.

Juliana caiu de um penhasco com cerca de 300 metros na sexta-feira (24). Desde então, estava em um local de difícil acesso, sem água, comida ou agasalhos. Durante os trabalhos, as equipes constataram que a profundidade entre o ponto inicial da queda e o local onde ela foi localizada aumentou, chegando a aproximadamente mil metros.

A família, que acompanhou o processo, divulgou uma nota nas redes sociais com uma mensagem de agradecimento e tristeza.
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, comunicou.

Desafios nas operações de resgate

De acordo com a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarna), as operações foram impactadas por dificuldades desde o primeiro momento. O acionamento da equipe só foi possível horas após o acidente, quando um dos integrantes do grupo que acompanhava Juliana conseguiu descer até um posto de atendimento, em uma caminhada que durou várias horas.

O acesso ao local era complexo, agravado pelas condições meteorológicas, terreno íngreme, deslizamentos e ventos fortes na região do vulcão. Nos dois primeiros dias, drones equipados com sensores térmicos foram utilizados, mas não obtiveram sucesso na localização precisa.

Juliana foi localizada na manhã de segunda-feira (23), quando os sensores térmicos identificaram sua posição. Na terça-feira (24), uma equipe especializada, levada por helicóptero, conseguiu chegar até ela, confirmando que não havia sobrevivido.

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