Firjan apresenta sugestões em audiência da ANTT sobre concessão da CCR RioSP

Audiência pública ocorreu em Barra Mansa, no SEST SENAT, na quinta-feira (28) (Foto: Divulgação)

Barra Mansa – A Firjan participou da audiência pública promovida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Barra Mansa, no SEST SENAT, na quinta-feira (28). Na oportunidade, foram discutidas alterações contratuais da concessão rodoviária federal administrada pela CCR RioSP, responsável pelas BR-116 e BR-101.

Entre os pleitos defendidos pela federação, um dos destaques foi a conclusão dos investimentos já contratados, em especial da nova Serra das Araras, considerada estratégica para a logística nacional. Também foram apontados ajustes técnicos que, embora de menor porte, podem gerar grandes benefícios para a mobilidade e a segurança viária.

“Nossa participação nesse debate é fundamental para garantir que os investimentos em infraestrutura realmente atendam às necessidades da nossa região. Garantir condições adequadas de mobilidade, especialmente para veículos de grande porte, é estratégico não apenas para a logística das empresas da região, mas também para a competitividade do Brasil no mercado global”, ressaltou Henrique Nora Junior, presidente da Firjan Sul Fluminense e 2º vice-presidente da Firjan.

Durante a audiência pública, o especialista de Infraestrutura da Firjan, Diogo Martins, reforçou, entre as recomendações, a necessidade de adequações em raios de curva e acessos rodoviários, de forma a permitir a circulação segura de veículos de grande porte, como os bitrens.

“Essa adequação é fundamental para garantir o fluxo logístico de polos industriais relevantes, como os de Porto Real e Resende, que concentram o Cluster Automotivo Sul Fluminense. Qualquer falha no planejamento impacta diretamente a competitividade da região e do país”, destacou Diogo.

Confira as contribuições da Firjan na audiência da ANTT sobre a CCR RioSP:

Prioridade na conclusão dos investimentos contratados, principalmente a nova Serra das Araras, considerada estratégica para a logística nacional. Adequações técnicas de menor porte, mas com grande impacto, pois são melhorias de engenharia que não representam alto custo, mas trazem ganhos significativos em mobilidade e segurança; ajustes nos raios de curva e acessos rodoviários, como a implementação de espiral de transição, superlargura e superelevação, conforme previsto no PER (Parâmetros da Classe da Rodovia); considerar veículos de grande porte como referência, não apenas semirreboques, mas também bitrens, comuns no Sul Fluminense e essenciais para o escoamento da produção; garantia de acessos seguros nos cruzamentos com outras rodovias, a partir de ajustes específicos onde há intenso tráfego de caminhões pesados, para permitir manobras seguras e fluidez logística.

Entre as adequações estão ainda a atenção especial ao Cluster Automotivo Sul Fluminense. Porto Real e Resende concentram grandes montadoras e fornecedores; falhas de infraestrutura podem comprometer todo o fluxo logístico e a competitividade da região; ampla transparência e participação social, em debates abertos com os municípios diretamente impactados a respeito de novas intervenções ou ajustes, garantindo escuta qualificada da sociedade civil e do setor produtivo.

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