BM dá aula sobre educação racial “Mais do que conhecer, é agir contra o racismo”

Foto: Chico de Assis

Barra Mansa – A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos de Barra Mansa promoveu na tarde desta terça-feira (30), uma aula de letramento racial, ministrada pela professora Luena de Oliveira Lage. O evento aconteceu no Salão do Júri do Fórum de Barra Mansa e contou com a participação de servidores da Prefeitura e moradores interessados em ampliar o conhecimento sobre as questões raciais no Brasil.

O encontro foi marcado por reflexões sobre como o conhecimento, que quando aliado à prática, pode transformar realidades sociais e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e antirracista.

Durante a atividade, Luena ressaltou que o letramento racial vai além de aprender conceitos sobre a temática. Para ela, trata-se de um processo contínuo que une conhecimento e ação prática.

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“Mais do que conhecer sobre as questões raciais, letramento racial é buscar práticas antirracistas. É aliar conhecimento e práticas. O letramento é a possibilidade de, com o aprendizado, buscarmos mudanças reais. O conhecimento não deve ficar retido, parado, ele precisa ser transformado em ações”, destacou.

A professora também enfatizou o papel da fala nesse processo de transformação. “Quando idealizamos essa aula, pensamos no poder da fala, que pudéssemos compartilhar conhecimento, refletir e, a partir disso, gerar transformação. O letramento racial é justamente esse exercício de falar, aprender e agir de forma a combater o racismo em nossas relações cotidianas”, afirmou.

Luena explicou ainda que o letramento racial pode ser entendido como uma trilha de aprendizagem, pedagógica e educativa, capaz de provocar mudanças substanciais nas relações sociais.

“Esse processo nos dá condições de rever nossos conceitos, olhares, práticas e formas de convivência. A partir do conhecimento, podemos desenvolver novos pontos de vista, repensar ideias e transformar comportamentos. O letramento racial nos permite enxergar melhor os grupos racializados, compreender as desigualdades históricas e buscar caminhos de superação por meio da ação coletiva”, acrescentou.

A iniciativa da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos é para promover políticas e ações voltadas à valorização da diversidade, ao combate às desigualdades e ao respeito aos direitos humanos. ”Quando falamos em letramento racial, estamos falando também em justiça social, em criar possibilidades para que as pessoas entendam o outro e construam um convívio mais inclusivo. É nesse caminho que precisamos avançar como sociedade” concluiu Luena.

 

 

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Mayra Gomes

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